quarta-feira, 27 de maio de 2009

Qual é a melhor francesinha? Eis a questão!!




Na rua de Santa Catarina existe um "santuário" para todos aqueles que fazem da francesinha o seu prato de eleição.
O Bufete Fase faz parte de todos os roteiros da francesinha e por vezes é considerado o melhor sitio do Porto para experimentar o afamado snack.






Aberto desde 1984, este restaurante só serve francesinhas e há quem venha de longe para saborear esta especialidade típica do Porto. O espaço é pequeno e as Francesinhas são confeccionadas à frente dos comensais, que comem com os olhos antes mesmo de provarem o pitéu.

As entradas comem-se na rua, as francesinhas comem-se na mesa a sobremesa esgota sempre e o café toma-se ao balcão.

Citando o sr José Pinto:

"... Portugal é conhecido no mundo por 3 coisas:

  1. O Futebol Clube do Porto
  2. O Bufete Fase
  3. O computador Magalhães "

domingo, 24 de maio de 2009

Descobrir Pedro Homem de Mello


Pedro Homem de Mello nasceu no Porto em 1904.
Foi um dos colaboradores do movimento da revista Presença. Apesar de gabada por numerosos críticos, a sua vastíssima obra poética, eivada de um lirismo puro e pagão (claramente influenciada por António Botto e Federico García Lorca), está injustamente votada ao esquecimento.
Entre os seus poemas mais famosos destacam-se Povo que Lavas no Rio e Havemos de Ir a Viana, imortalizados por Amália Rodrigues.

Afife (Viana do Castelo) foi a terra da sua adopção. Ali viveu durante anos num local paradisíaco, no Convento de Cabanas, junto ao rio com o mesmo nome, onde escreveu parte da sua obra, "cantando" os costumes e as tradições de Afife e da Serra de Arga.É triste encontrar referencias da cultura portuguesa totalmente abandonadas. Não sou contra ás novas obras, mas preservem as antigas!





sábado, 23 de maio de 2009

domingo, 17 de maio de 2009

Lá estarei...


A Zona Verde de Estremoz




No périplo pelo o Alentejo eu e o meu grupo tivemos duas refeições memoravas, uma delas foi logo retratada no inicio do blog, (restaurante Al - Andaluz) e outra foi no Restaurante Zona Verde em Estremoz.




O Restaurante Zona Verde com gerência de Vítor Mendes, tem vindo a ser premiado em vários concursos gastronómicos, a qualidade dos ingredientes e o seu chefe de cozinha, fazem com que ainda valha a pena fazer umas centenas de quilómetros para fazer uma refeição.





Confesso que a nossa chegado foi um bocado atribulada, chegamos no pico da hora de almoço, o restaurante estava a rebentar pelas costuras e nós, uns mais pacientemente que outros decidimos esperar.



Passados os 75 minutos de espera e depois de muitos rogar de pragas, lá nos sentamos.



De entrada foi-nos servido uns pimentos assados e uma carne de porco prensada que dividiu opiniões. Pão alentejano de excelente qualidade e azeitonas normais.



Para almoçar foi servido um ensopado de borrego de altíssima categoria, notava-se que tinha tido uma confecção cuidada e que os ingredientes eram de extrema qualidade. Vieram também uns pezinhos de coentrada que só de olhar faziam crescer água na boca. Confesso que eu no meio do profundo Alentejo decidi pedir um arroz de pato, que surpreendeu pela forma que é confeccionado. Não estou habituado a ver um arroz de pato com ovo por cima do arroz, mas talvez por ser um prato diferente sou abrigado a dar-lhe uma nota positiva.

Sobremesas tipicas da região!


Bebemos Vinha das Servas branco 2008 a um preço não muito barato, mas que compensava pelo facto de ser novidade.

Quando foi pedida a conta, não existiram reclamações, preços equilibrados!

terça-feira, 12 de maio de 2009

O meu jantar no Pombeiro!


Hoje a conselho de um blog vizinho decidi ir jantar ao restaurante O Pombeiro!

Chegamos ao restaurante e fomos recebidos por uma empregada despachada mas pouco profissional. Como entradas serviram-nos pão torrado duro, um queijo de aspecto duvidoso e as tradicionais manteigas e queijos fundidos. Serviram também um patê de algo que ainda não consegui identificar mas que sabia muito a maionese, talvez o pior patê da minha vida...

Como entrada decidimos experimentar uns Mexilhões à Provençal, com a casca mal limpa e com sumo de limão fervido o que lhes dava um sabor estranho, mas mesmo assim conseguiram ter uma nota positiva.

Entretanto olhei para a parede e vi que existia uma dedicatória do Raul Solnado a dizer que tinha comido ali as melhores tripas do universo:

-Meu caro Raul Solnado, as tripas nem são más, mas estão a muitos milhares de anos luz de serem as melhores tripas do universo, contudo sou obrigado a dizer que estavam boas, bem temperadas, mas sem a excelência que este prato tripeiro merece.

Bebemos Planalto branco reserva 2007 que não comprometeu.

Pedimos dois cafés, e pagamos 17€ por pessoa... confesso que para o sitio que é, achei extremamente caro!

Quando sentirem vontade de ir jantar ao Pombeiro, bebam um copo de água e esperem que a vontade passe.

Isaías António Parreiras (1937 - 2009)

Isaías António Parreiras, proprietário de uma adega em Estremoz, considerada uma referência da gastronomia alentejana e com prestígio nacional e internacional, morreu hoje vítima de doença.
Um grande Bem Haja Isaías!



domingo, 10 de maio de 2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

O 1º a ser rejeitado tornou-se na vedeta do fim de semana!!!


Pode parecer estranho o titulo, mas foi mesmo assim!

Eu juntamente com um grupo de amigos decidimos passar um fim de semana em terras alentejanas, e logo foi preciso dar inicio a uma busca para encontrar alojamento e alguns sítios para que pudéssemos apreciar a gastronomia local.
O alojamento foi num sitio com alguma limitações, apesar de ter umas instalações asseadas, existiam alguns pormenores que falhavam, ou seja o facto de esgotar o pão alentejano em pleno pequeno almoço e não existir reposição, e a ausência de simpatia da Sra que coordenava a refeição, são pormenores que com mais 2 € e um sorriso se poderiam resolver.


Começamos a nossa cruzada á procura de um sitio onde pudéssemos alimentar os nossos estômagos e descansar as nossas almas.

Depois de muita busca o restaurante eleito foi o Al Andaluz , o primeiro restaurante a ser por nós eliminado, revelava-se agora numa alternativa necessária.


Ficamos sentados num pequeno mas típico pateo Andaluz em plena cidade de Reguengos de Monsaraz.



Fomos recebidos pelo Sr. José Manuel (enólogo de formação e gastrónomo de vocação) com um discurso onde explicava a filosofia da casa, e pelo anuncio que naquela casa não se faziam batatas fritas, como se algum dos convivas desse valor ás mesmas.


Como entradas foram servidas:



  • Azeitonas temperadas (talvez as melhores azeitonas que provei até hoje)

  • Presunto Ibérico de categoria elevada

  • Queijo de Reguengos

  • Entrecosto

  • Ovos com espargos

  • Ovos com cogumelos
  • Ovos de cordeniz


Como especialidades da casa existiam:


Cavala; Carapaus; Sardinha alimada; Salada de chocos; Ovas frescas de atum; Barriga de atum estufada; Ventresca de Bonito; Cogumelos grelhados; Tubaras com ovos de codorniz; Revuelo da taberna; Queijos e enchidos Ibéricos; Fritada de porco Ibérico; Pimentada; Revuetos de espargos verdes; Rabo de toiro de lide; Gaspacho do Vale do Guadiana.



Optamos pela fritada de porco ibérico e por um secreto de porco preto, tudo acompanhado por legumes magistralmente salteados.

Foi provado ainda um prato típico Alentejano denominado Calducho, que dividiu opiniões.


Na sobremesa foi sugerido um gelado com frutas, não posso afirmar que tenha estado ao mesmo nível do resto da refeição, mas cumpriu de uma forma valorosa.


A acompanhar a refeição bebemos Monsaraz branco 2008 e Tapada do Barão branco 2008.


Provamos também uma bebida típica Andaluz de nome Rebujito, que fez as alegrias de muitos de nós.

Por volta da meia noite, o Sr José Manuel brindou-nos com a tradição de cantar á Virgem del Rocio, algo por nós nunca visto.


Depois dos cafés e pedida a conta, consideramos o preço justo!