segunda-feira, 28 de março de 2011

O peixe galo


Já aqui escrevi sobre o Restaurante Salitre em Vila Chã, confesso que gosto muito do estilo de cozinha, vou lá muitas vezes comer um peixinho ou simplesmente para comer uns petiscos por eles confeccionados.

As minhas 3 ultimas refeições tinham sido peixe, mas nesse dia tinha acordado com vontade de comer um peixe galo, liguei para o restaurante, e fiquei
de sorriso de orelha a orelha quando do outro lado me garantiram o peixe.

O peixe galo foi servido frito, acompanhado com um arroz de tomate, arroz que trazia as milhas do peixe a acompanhar. Um manjar dos Deuses! Uma maravilha!

Para beber levei para prova um Quinta do Regueiro alvarinho-trajadura com a acidez exacta para fazer uma maridagem perfeita com o prato.
Mais uma vez não tive capacidade para comer sobremesa, pedidos os cafés e a respectiva conta pagou-se 40€ (para duas pessoas).

terça-feira, 22 de março de 2011

O rei vai nú...


Era um jantar de convívio!

Um jantar para homenagear uma aniversariante

Um jantar para encontrar pessoas que vemos menos vezes durante o ano, um encontro descontraído com gargalhadas e boa disposição á mistura.

O sítio escolhido foi um restaurante de nome “Pai Ramiro” que segundo consta são uns dissidentes da afamada casa “Aleixo” que é mundialmente famosa pelos seus pratos de polvo.

A sala apesar de estreita estava bem arranjada e acho que ninguém se sentiu apertado.Alem do pão, foi servido como entrada um polvo laminado muito bom, assim como umas pataniscas fofinhas e com algum bacalhau.

Para jantar os pedidos variaram entre a costeleta arouquesa e os filetes de polvo.

Eu comi a costeleta arouquesa, que me foi apresentada já desossada e empratada, como acompanhamento decidiram carregar o prato com batatas fritas á inglesa, que apesar de algumas estarem ligeiramente queimadas, estavam boas. A carne estava saborosa embora estivesse um bocadinho dura.

Não provei os filetes de polvo mas quem provou gostou. O prato trazia um filete de polvo de dimensões generosas, acompanhado com uma salada e um arroz de polvo “albino” ou seja branquinho como a cal. Sempre pensei que casas como esta fizesse o arroz do polvo com a água de cozer o mesmo.

A carta de vinhos, apesar de organizada estava totalmente desactualizada, ou seja vinhos muito velhos e sem qualidades para envelhecer em garrafa. Quando vi um vinho regional Minho de 2005 a ser aberto pensei que iria ser o caos, por sorte o vinho estava bom, embora o estilo não tivesse agradado á maioria das pessoas.

Tentei pedir um vinho equilibrado no preço e na qualidade mas todos os preços eram disparatados, coisas totalmente sem nexo. Lá consegui pedir um vinho do Douro de 2005, que estava bebível. A maioria das pessoas bebeu Crasto 2008 que não constava da carta mas foi sugerido pelo dono do restaurante. Não gostei também do ar trocista do sr., que mandava sempre um boca desajustada sempre que eu pedia uma garrafa de água.

Embora não tenha comido sobremesa, tudo pareceu ter bom aspecto.

Pedidos os cafés e a conta pagou-se 30€ por pessoa o que na minha opinião foi desajustado e muito caro. Para quem já foi "rei e senhor" na casa Aleixo, agora anda em muito baixo de forma.

Pai Ramiro

Porto, Rua Nova de S. Crispim, 286

terça-feira, 15 de março de 2011

Um bom almoço!


Sempre gostei de cabrito grelhado na brasa!
Este não estava mau!

O Tiago fez anos...

A mamã do Tiago fez o Bolo

segunda-feira, 14 de março de 2011

Monte da Raposinha 2009

Não imaginam o quanto eu fico feliz quando provo um vinho que me surpreende!

Por vezes existem vinhos que apesar de serem excelentes, não acrescentam nada de novo ao painel de provas português. Desta vez o vinho em prova foi o Monte da Raposinha tinto 2009 que me deixou de queixo caído! Um vinho Fabuloso.

O Monte da Raposinha reúne as seguintes castas na garrafa Touriga Nacional, Aragonês, Alicante Bouschet, Syrah e Trincadeira, que depois de vinificadas dão origem a um vinho aveludado e cheio de aromas bem vincados. Não se assustem com os 14.5º de álcool!

É um vinho para acompanhar uma refeição de carne vermelha, merece ser mimado com uns bons copos e uma correcta temperatura de serviço.

A experimentar! Sem dúvida!

domingo, 6 de março de 2011

Francesinhas em Gaia



Raramente digo que não a um desafio gastronómico, e então quando é para ir á procura do “santo graal” das francesinhas, transformo-me logo num cavaleiro templário pronto a partir para a terra santa.

O destino desta vez era o Tappas Caffé em Gaia,

ali para os lados do Candal, onde me diziam que eu provavelmente iria comer a melhor francesinha do mundo em forno a lenha. Chegamos ao local e verificamos que existiam pessoas á nossa frente e que o espaço estava á pinha, o que ainda me elevou mais as expectativas e fez-me crescer mais água na boca. Fomos recebidos pela gerência que muito simpaticamente nos pediu para aguardar, aguardamos cerca de 30 minutos.





Mesinha pronta!

Na mesa fomos recebidos por uma salsicha envolta num molho delicioso e por um pãozinho fatiado que acompanhava na perfeição, mas pedia um copo de cerveja fresca. Foi-nos sugerido beber uma “leiteira”, uma caneca de alumínio gelada com cerveja de pressão lá dentro, apesar de eu da próxima vez que lá for querer experimentar com uma Heineken.


Foi-nos servida uma francesinha “especial com ovo” que estava óptima, embora na minha opinião o pão devesse estar mais crocante, pois com o molho e com a abundância de queijo, o pão parece que se transformou numa papa. Os ingredientes eram de boa qualidade, assim como o serviço e a apresentação do prato em si!

Sem duvida um sitio a ir!

Sem sobremesa pedimos a conta e pagamos 17€ pessoa, o que na minha opinião é um bocadinho caro para quem come francesinhas, mas se tivermos em conta que cada “leiteira de cerveja” custa 2.2€ e foram pedias quatro…