quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
O João - Casa Requieira
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
O Candil
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Oxalá - Carregal do Sul - Ovar
Chegamos ao restaurante cedo para jantar...
Simpaticamente ofereceram-nos um flute de espumante,Aliança bruto,assim como uma variedade de entradas, todas elas de enorme qualidade.
Começamos com um presunto fatiado na hora, assim como uns enchidos de diversas proveniências, e dois tipos de queijo, que mais uma vez provei e mais uma vez não gostei...
O espumante continuava a ser servido a bom ritmo, e todas as garrafas estavam a ser abertas a golpe de sabre, algo que também tentei e consegui à primeira, as garrafas que anteriormente se partiram nas minhas mãos não contam para esta cronica.
De salientar também os 4 tipos de azeites que tinham para prova, todos eles óptimos, e podia-se notar as diferenças de acidez e de estrutura entre eles. Assim com a qualidade dos bolinhos de bacalhau que estavam no ponto, talvez um bocadinho salgados, mas óptimos para acompanhar o espumante!
Para jantar a nossa escolha recaiu nuns lombos de cherne com molho de gambas!
O peixe estava delicioso, suculento, temperado com ervas que lhe davam um sabor inconfundível, a consistência era perfeita e apetecia molhar o pão no molho que cobria o peixe, fiquei com pena do purê de batata que acompanhava o peixe, demasiado salgado!
Como bebida optamos por um Castelo d´Alba reserva 2009 branco, que fez uma maridagem perfeita com o cherne.
Não quisemos sobremesa.
Pedidos os cafés e a conta pagamos 30€ por pessoa, o que nos pareceu justíssimo!
O restaurante tem uns pormenores que roçam um bocadinho o "novo riquismo parolado", o facto de na sala onde servem as entradas terem uma maquina de engraxar sapatos, e uma televisão com uma câmara a filmar tudo o que se passa na cozinha e onde caso se deseje também se pode interagir com o cozinheiro.
Encontramos algumas fotos (dezenas) de gente conhecida, como o nosso 1º ministro, e garantiram-nos que o grande empresário, agora detido, Manuel Godinho também era cliente habitual.
Apesar de tudo, vale pela comida e pela simpatia de todos!
A visitar!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Casa Valladeiro
O bacalhau do Batista
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
O "Canseras"
Por vezes nos sítios onde menos esperamos, encontrámos alguns oásis gastronómicos. Sitios que apesar de não estarem nos locais mais convencionais, são uma alegre surpresa para os gastrónomos que procuram descobrir novos sabores.
Em conversa com um amigo, ouvi a seguinte pergunta:
- Sabes onde comes a melhor comida alentejana?
Respondi de imediato:
- Isso é fácil, é em Reguengos na taberna Al – Andaluz..
-Não! Diz-me ele. – É em Santo Tirso!!
Sorri de uma forma incrédula, mas mesmo assim quis experimentar e fui logo desafiado para um almoço no Restaurante “Canseras” em Areia Santo Tirso.
Depois de atravessar Santo Tirso em direcção a Famalicão chegamos a localidade de Areias onde se encontra o restaurante.
Fomos recebidos de um forma muito simpática e agradável, a sala fica no rés-do-chão de uma casa de habitação e encontra-se bem decorada com alguns itens do folclore alentejano. Sentamos numa mesa onde esperavam por nós um cesto de pão alentejano (1,60€), uma garrafa de água (1,6€), Azeitonas de Moura temperadas (2,50€) um excelente paio alentejano finíssimo (7,5€) e uma saladinha fresca de bacalhau e grão (7,5€) simplesmente deliciosa, para terminar ainda pedimos um prato de presunto de porco alentejano (10.5€) acompanhado com um pão torrado com azeite e coentros (2.8€) que cumpriram valorosamente a sua missão.
Fomos informados das sugestões para o almoço e escolhemos pedir dois pratos distintos para provar os tão publicitados petiscos. Optamos por meia dose de plumas de porco preto (€18.25) que segundo o chefe de cozinha, as manda vir directamente do Alentejo profundo, assim como a carne de porco alentejana (14.8€), para beber optamos por um jarro de vinho tinto da casa (12€) da zona da Vidigueira que fez uma maridagem perfeita tanto com as entradas como com a refeição.
Para fim de refeição comemos umas sobremesas típicas, um bolo da rala (6€) e um bolo de nome Técula- Meca (4.95€) que segundo o chefe de cozinha ainda é uma receita deixada pela colonização árabe na península ibérica.
Para fim de repasto pedimos 2 cafés (2€) e uma agua de castello (1,1€).
Confesso desde já que a refeição foi excelente, não chorei nem choro nenhum cêntimo pago, mas achei que a conta de 92.80€ foi um verdadeiro exagero, diria mesmo um atentado terrorista ao bom nome da gastronomia alentejana.
Restaurante Alentejano O Canseras Lda
Santo Tirso - Areias
R São Tiago 347 Areias
4780-059 AREIAS STS
T 252 862 725
domingo, 22 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
La Carboneria
quarta-feira, 21 de julho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Cristiano Van Zeller
Existem enólogos que sempre que lançam algum vinho novo ou se envolvem em algum projecto, eu tento estar atento para depois provar os vinhos por eles assinados.
Um desses enólogos que bastante aprecio, chama-se Cristiano Van Zeller, um homem onde o Douro e o vinho do porto lhe correm nas veias, um enólogo que ama o seu trabalho e apesar de ser considerado por muitos um dos príncipes do Douro, tem sempre tempo para responder às perguntas dos enófilos que o acompanham nas provas.
Lembro-me de uma prova onde provamos os tintos do Vale de Dona Maria e onde alguém perguntou que castas foram usadas, e o Cristiano Van Zeller do alto do seu bom humor respondeu:
-Desta vinha antiga já consegui distinguir 28 castas diferentes, mas devem existir mais.
Uma resposta que ainda o tornou mais próximo.
Nessa mesmo dia provei um Vinho do Porto feito por ele… Na altura não achei nada de especial, achei mesmo o vinho do Porto era de segunda divisão e durante muito tempo disse que não gostava dos Portos do Cristiano Van Zeller e que apenas apreciava os tintos tranquilos que ele tão maravilhosamente fazia.
Na última prova onde eu estive presente, voltei a provar dois Portos com a assinatura dele, um Reserva, que ele considera um Vintage dos piores anos e um 10 anos. Desta vez confesso que talvez por não estar á espera de nada, encontrei tudo que o Douro tem de bom num copo de Porto .
terça-feira, 22 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Restaurante Casal Novo
Aqui em casa andávamos todos desejosos de comer umas sardinhas assadas, a época oficial da sardinha assada já tinha começado na terça-feira e ainda não se tinha tido oportunidade para as provar.
Saímos de casa em direcção à Apúlia pela A28, essa via rápida que o nosso governo quer portajar.
O restaurante escolhido não é nenhum exemplo de construção moderna, não tem empregados com formação superior em hotelaria, não tem toalhas nem guardanapos de papel mas todos aqueles que lá trabalham não tentam ser aquilo que não são! É um "tasco" genuíno com condições de higiene.
No restaurante a ementa é toda ela baseada em grelhados no carvão, mas também se pode degustar um marisco que é capturado na praia ali em frente, com a excepção das gambas, que essas são ali e em todo lado congeladas.
Para entrada pedimos uns camarões da costa, ou camarão de espinho como é conhecido mais a sul, que estavam bons, apenas cozidos com sal e com pouco tempero picante e acima de tudo fresquíssimos. Para entrada vieram também duas saladas uma de pimentos e uma de tomate coração de boi, que estavam de comer e chorar por mais, aqui a qualidade dos ingredientes conta muito.
Depois pedimos sardinhas, fomos logo avisados que elas eram pequenas, mas mesmo assim mandamos assar.... estavam fabulosas, já com a gordura a pingar no pão, cheias de sabor a mar e com uma textura óptima.
Depois das sardinhas ainda pedimos uma espetada de lulas, que estavam tenras e saborosas, mas não acrescentavam muito ao que estou habituado.
Para fim de refeição pedimos 4 clarinhas de Fão e cafés...
Pedida a conta pagamos 65€ por uma refeição para 4 pessoas..
Não é preciso ter um chef conhecido nem vir nos roteiros gastronómicos para as vezes se comer bem!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Barros - O Rei da Picanha
Sempre aceitei as recomendações para experimentar os restaurantes com muito cuidado, sempre suspeitei do "bom e barato", sempre suspeitei de "meia dose chega para quatro e ainda sobra". sempre que ouvia este tipo de comentários, ou confiava muito na pessoa e ia experimentar ou então esquecia-me que alguma vez tinha ouvido tal recomendação.
Desta vez recomendaram-me um restaurante em Trinaterra, aldeia pertencente a S.Mamede do Coronado, concelho da Trofa. Devia ter desconfiado por causa da localização geográfica do restaurante, mas como já tive alegres surpresas em restaurantes localizados no fim do mundo á mão esquerda, lá fui eu... O restaurante Barros- O Rei da Picanha esperava por mim!
Entrei na sala e vi que o restaurante era revestido a contra-placado manhoso e que para decoração existiam umas tshirt´s imundas (mesmo muito sujas) salpicadas pelas paredes, de repente reparo que no restaurante existia uma bola de cristal decorada com um cachecol do Trofense, a música era brasileira e de fraquinha qualidade, mas já estava num ponto sem retorno, tinha de jantar por lá.
Pedimos um rodizio corrido e picanha! As carnes do rodizio eram muito fraquinhas, com a excepção da Toscana que estava deliciosa.
A picanha era de muita fraca qualidade e nem sempre era cortada da melhor forma, eu que sou apreciador da carne mal passada tive de me contentar sempre com picanha extremamente bem passada, quase sola de sapato. A "maminha" ainda era mais dura assim como o "filet mignon" que só devia ser mignon de apelido. O lombo de porco assado estava regular. Não provei nem o frango nem as costelinhas de porco, que para mim eram novidade num rodizio.
O serviço apesar de esforçado era fraquissimo, e tínhamos um empregado que nos tratava por "meritíssimos", mas cumpriu sempre embora tenha sido notória a sua falta de formação hoteleira.
Pedimos a conta e pagamos cerca de 35€ para duas pessoas!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
As Romarias do Alto Minho
A aldeia de Freixieiro de Soutelo estava em festa!
O bar da colectividade oferecia "feveras de Cavalo", enquanto o Jorge Campeão limitava-se a oferecer uma boa refeição.
Alto Minho no seu melhor...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O Inferno tem uma sucursal no Porto
O espaço apesar de ser pequeno está muito bem decorado e sente-se que se está diante uma obra de arte vinda directamente do fundo dos infernos!
O serviço é simpático e muito eficiente e são praticados preços que qualquer pessoa os pode pagar, temos cerveja de pressão a 1€, copo de vinho branco a 1€ e flute de espumante a 1€ também, embora tenha sido o pior espumante que eu alguma vez provei.
A música é comum a todo o espaço e ontem cantava-se o fado, mas todos os dias existe musica de vários estilos... Um sitio a experimentar.
A Regaleira
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Kopke Branco 2009
Nos últimos anos a Kopke decidiu dedicar-se também aos vinhos de mesa tranquilos, e conseguiu provar que para um consumidor retirar prazer de um vinho não precisa gastar muito dinheiro.
O vinho branco Kopke 2009 apresentou-se no copo com uma cor amarela pálida, no nariz o vinho deixava escapar aromas de muita fruta fresca. Na boca o Kopke 2009 era fresco, equilibrado, um vinho totalmente despreocupado! Um vinho que acompanha muito bem peixes de grelha, mariscos ou mesmo a solo numa esplanada a ver o mar.
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
segunda-feira, 19 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Batô, Leça da Palmeira
Por muito que o tempo passe e a idade nos pese nas pernas, existem sítios que fazem sentido ir quando nos apetece ouvir boa música!
quarta-feira, 31 de março de 2010
CiCoNia
O vinho em causa chama-se Ciconia Reserva 2008 ! Ciconia é a designação em latim de Cegonha Branca que tem como um dos seus principais habitats o Alentejo.
segunda-feira, 29 de março de 2010
O meu Porto de Abrigo
Rua João Silva 522-r/c
4910-264 Moledo
Tel: 258 722 477
Encerra à segunda-feira de 1 de Julho a 31 de Setembro. Abre à sexta, sábado, domingos e feriados, de 1 Outubro a 30 Junho
segunda-feira, 22 de março de 2010
O Galucho
Fui desafiado por um ilustre utilizador da rede twitter para experimentar a gastronomia da região de Paredes. Como sou um curioso e adoro comer bem, nem hesitei em sair de casa para me aventurar em terras que são para mim totalmente desconhecidas.
Saí do Castelo da Maia em direcção a Paredes com a ajuda do google maps e de um GPS, preparado para encontrar o tão afamado restaurante Galucho! Tínhamos como ponto de referencia a freguesia de Beire e se não fossem os acessos parecerem caminhos de bouça tínhamos chegado mais rapidamente, mas também entendo que a chuva tem esburacado muitas estradas.
Encontramos o restaurante e ficamos de boca aberta a ver a quantidade de carros que existiam na rua, mas olhando para dentro do restaurante só víamos mesas vazias. Decidimos entrar e verificamos que o restaurante opera numa sub cave.
A sala é fraquinha e totalmente desaquada para o tipo de gastronomia que lá servem.
Sentados, e com a lista á frente pedi um espumante Aliança tinto bruto, e qual não foi o meu espanto quando o empregado gritou para dentro do balcão a perguntar a ver se havia... a resposta foi negativa e ele apressou-se a recomendar um espumante de nome Silvoso, eu já estava por tudo e decidi aceita a sugestão.
O vinho espumante foi-nos apresentado da forma que a fotografia mostra. O espumante era extremamente gaseificado e sem alma, sem cheiro, sem nada.
quinta-feira, 18 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Tasca o Gasparinho
Entramos a medo, e decidimos beber um copo de verde branco e comer um bolinho de bacalhau, sempre me disserem que beber sem comer faz mal. Como que por azar não tinham sido fritos bolinhos de bacalhau nesse dia, então mantivemos o verde branco e pedimos um pratinho de rojões.
Fomos presenteados com uns rojões simplesmente deliciosos, tenrissimos, extremamente bem temperados, mas sem estarem agressivos, o verde branco servido em "flute" estava fresquíssimo e cumpria com os requisitos exigidos para a altura.
Éramos 4pessoas, foram pedidos também uma garrafa de água e uma coca cola, bebeu-se uma garrafa de vinho mais dois copos e por fim pagamos 6€!!
Mac donald´s para quê???
Café Jardim - Melgaço
Vou falar-vos de um sitio onde vão os trabalhadores almoçar, onde as pessoas da terra param para beber um café ou mesmo um copo de vinho e onde alguns "estrangeiros" vão de propósito para almoçar ou lanchar e beber um bom alvarinho.
O Café Jardim é um café restaurante gerido pela família Rodrigues, onde apesar de todos terem o seu emprego ainda fazem uma "perninha" a trabalhar no restaurante.
Quando se chega lá e se tem sorte de arranjar mesa sem ter de esperar, temos como entradas broa caseira e presunto e as vezes uns enchidos locais, há também sopa de legumes e caldo verde.
Na época dela há sempre lampreia, que apesar de eu não ser apreciador deve ser um prato muito bem confeccionado, pois estão sempre algumas mesas a degustar o dito ciclóstomo. Há também na época dele o Sável, sempre muito fresco, bacalhau á moda de Braga sempre acompanhado com batatinhas fritas em cebolada ou então acompanhado com arroz malandrinho de feijão.
Na carne o Café Jardim é famoso pelo seu cozido á portuguesa, assim como pela sua feijoada, que por norma é servida de entrada enquanto se espera pelo bacalhau! Sendo um restaurante minhoto também se podem degustar uns bons rojões assim como um bom arroz de frango de cabidela! Existe também a possibilidade do cabritinho no forno e para os mais cuidadosos com a saúde sempre podem optar por uma costeleta de vitela grelhada ou um bifinho.
As sobremesas, são á base de fruta da época ou então um cheesecake ou um leite creme tostadinho na hora.
Para beber opto sempre pelos alvarinhos da casa, o Casa de Canhotos ou então o Moradia, ambos oferecem-me garantias de extrema qualidade.
É tradição beber o café ao balcão, por isso não espere que lhe sirvam o café á mesa. Pedida a conta e se não se aventurar nas lampreias nem no sável é normal pagar-se cerca de 12.5€ pessoa. Justíssimo!
Experimentei no Casa de Canhotos 2009 e achei-o muito alcoólico no nariz, mas depois com o evoluir no copo tornou-se mais aromático.É um alvarinho sério, clássico e com um final longo. Talvez tenha sido colocado muito cedo no mercado, ainda merecia mais 1 mês de garrafa, mas não deixa de ser um óptimo exemplo de um alvarinho de Melgaço
domingo, 14 de março de 2010
Quinta do Regueiro Reserva 2009
segunda-feira, 1 de março de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Os ciganos do Alandroal
O restaurante é na forma de um pateo alentejano, onde se podem ver como decoração algumas cordas com roupa a secar... gostos típicos alentejanos, digo eu.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Radio Voxx
Tira os olhos d'aveia ócavalo