segunda-feira, 31 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Restaurante Casal Novo


Aqui em casa andávamos todos desejosos de comer umas sardinhas assadas, a época oficial da sardinha assada já tinha começado na terça-feira e ainda não se tinha tido oportunidade para as provar.

Saímos de casa em direcção à Apúlia pela A28, essa via rápida que o nosso governo quer portajar.
O restaurante escolhido não é nenhum exemplo de construção moderna, não tem empregados com formação superior em hotelaria, não tem toalhas nem guardanapos de papel mas todos aqueles que lá trabalham não tentam ser aquilo que não são! É um "tasco" genuíno com condições de higiene.

No restaurante a ementa é toda ela baseada em grelhados no carvão, mas também se pode degustar um marisco que é capturado na praia ali em frente, com a excepção das gambas, que essas são ali e em todo lado congeladas.

Para entrada pedimos uns camarões da costa, ou camarão de espinho como é conhecido mais a sul, que estavam bons, apenas cozidos com sal e com pouco tempero picante e acima de tudo fresquíssimos. Para entrada vieram também duas saladas uma de pimentos e uma de tomate coração de boi, que estavam de comer e chorar por mais, aqui a qualidade dos ingredientes conta muito.

Depois pedimos sardinhas, fomos logo avisados que elas eram pequenas, mas mesmo assim mandamos assar.... estavam fabulosas, já com a gordura a pingar no pão, cheias de sabor a mar e com uma textura óptima.

Depois das sardinhas ainda pedimos uma espetada de lulas, que estavam tenras e saborosas, mas não acrescentavam muito ao que estou habituado.

Para fim de refeição pedimos 4 clarinhas de Fão e cafés...
Pedida a conta pagamos 65€ por uma refeição para 4 pessoas..
Não é preciso ter um chef conhecido nem vir nos roteiros gastronómicos para as vezes se comer bem!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Barros - O Rei da Picanha


Sempre aceitei as recomendações para experimentar os restaurantes com muito cuidado, sempre suspeitei do "bom e barato", sempre suspeitei de "meia dose chega para quatro e ainda sobra". sempre que ouvia este tipo de comentários, ou confiava muito na pessoa e ia experimentar ou então esquecia-me que alguma vez tinha ouvido tal recomendação.

Desta vez recomendaram-me um restaurante em Trinaterra, aldeia pertencente a S.Mamede do Coronado, concelho da Trofa. Devia ter desconfiado por causa da localização geográfica do restaurante, mas como já tive alegres surpresas em restaurantes localizados no fim do mundo á mão esquerda, lá fui eu... O restaurante Barros- O Rei da Picanha esperava por mim!

Entrei na sala e vi que o restaurante era revestido a contra-placado manhoso e que para decoração existiam umas tshirt´s imundas (mesmo muito sujas) salpicadas pelas paredes, de repente reparo que no restaurante existia uma bola de cristal decorada com um cachecol do Trofense, a música era brasileira e de fraquinha qualidade, mas já estava num ponto sem retorno, tinha de jantar por lá.

Pedimos um rodizio corrido e picanha! As carnes do rodizio eram muito fraquinhas, com a excepção da Toscana que estava deliciosa.
A picanha era de muita fraca qualidade e nem sempre era cortada da melhor forma, eu que sou apreciador da carne mal passada tive de me contentar sempre com picanha extremamente bem passada, quase sola de sapato. A "maminha" ainda era mais dura assim como o "filet mignon" que só devia ser mignon de apelido. O lombo de porco assado estava regular. Não provei nem o frango nem as costelinhas de porco, que para mim eram novidade num rodizio.

O serviço apesar de esforçado era fraquissimo, e tínhamos um empregado que nos tratava por "meritíssimos", mas cumpriu sempre embora tenha sido notória a sua falta de formação hoteleira.
Pedimos a conta e pagamos cerca de 35€ para duas pessoas!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

As Romarias do Alto Minho

Este fim de semana passei por terras de Vila Praia de Ancora e descobri que numa aldeia próxima se estava a iniciar a romaria da Nossa Senhora da Cabeça.
A aldeia de Freixieiro de Soutelo estava em festa!
O bar da colectividade oferecia "feveras de Cavalo", enquanto o Jorge Campeão limitava-se a oferecer uma boa refeição.
Alto Minho no seu melhor...



quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Inferno tem uma sucursal no Porto

Existem sítios no Porto que são emblemáticos, sítios que fazem parte do passado das pessoas!

Falo-vos das galerias, Lumier que ficam na rua José Falcão! Quem não se lembra de ver um filme nas salas do lumier?
As galerias foram decaindo e os cinemas foram fechados, mas o espaço não morreu por completo, um investidor com a ajuda de uma figura pública decidiram colocar mãos á obra e criar um "cluster" de acolhimento para bares, lojas de roupa de autor, cabeleireiros , um tatuador e imaginem só uma loja de filatelia e coleccionismo.
A nossa escolha de ontem recaiu no Bar Inferno:


O espaço apesar de ser pequeno está muito bem decorado e sente-se que se está diante uma obra de arte vinda directamente do fundo dos infernos!
O serviço é simpático e muito eficiente e são praticados preços que qualquer pessoa os pode pagar, temos cerveja de pressão a 1€, copo de vinho branco a 1€ e flute de espumante a 1€ também, embora tenha sido o pior espumante que eu alguma vez provei.

A música é comum a todo o espaço e ontem cantava-se o fado, mas todos os dias existe musica de vários estilos... Um sitio a experimentar.

A Regaleira


Todos os gastrónomos do Porto, têm como seu Santo Grall a descoberta do sitio onde se come a melhor francesinha da cidade, eu apesar de não me considerar um gastrónomo de eleição, também tenho a minha demanda em busca da perfeição em forma de francesinha.

Ontem decidi voltar á casa onde nasceu a francesinha, ao restaurante a Regaleira!

A sala ainda se mantém igual ao dia da inauguração, apesar de inspirar limpeza a sala já se encontra totalmente desajustada para a restauração dos nossos dias. Fomos recebidos e sentados por um "garçon" que além de ter a mania que era cómico, gostava de mandar sempre umas "larachas" com referencia á sua sogra, confesso que não lhe achei piada e detestei a forma como por vezes interpelava a mesa.

Enquanto esperávamos pelas francesinhas foram servidas umas espetadas de gambas em molho de vinagrete picante, que estavam sofríveis, assim como uns croquetes que não feriam o plato, mas também não se revelavam uma grande especialidade.

As francesinhas apresentaram-se á mesa com um aspecto não muito fiável, um molho acastanhado com umas pintas vermelhas salpicadas, pintas essas que eram simplesmente "piri piri" do mais picante possível.

O recheia da francesinha era á base de fiambre e salsicha fresca tudo em proporções muito limitadas, e quase de certeza que os enchidos não eram da Salsicharia Leandro pois a qualidade não era das melhores.

Pedida a conta, apanhamos um choque!!! 3 pessoas pagamos 65€ para comer 3 francesinhas e beber uns finos!!! Achei caríssimo para uma restaurante fora de moda, com um empregado com a mania que é comediante e com francesinhas que não são feitas com os melhores produtos.

A Regaleira pode ter sido a "mãe" de todas as francesinhas, mas não soube evoluir, não procurou os melhores ingredientes, não procurou melhorar o molho, vive á custa da fama conquistada no tempo em que a sua francesinha era um seu exclusivo. Sinceramente não voltarei lá!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Kopke Branco 2009

A kopke foi a primeira empresa a dedicar-se á exportação de vinhos do Porto! Desde de 1638 que existem vinhos com o carimbo da casa Kopke.


Nos últimos anos a Kopke decidiu dedicar-se também aos vinhos de mesa tranquilos, e conseguiu provar que para um consumidor retirar prazer de um vinho não precisa gastar muito dinheiro.

O vinho branco Kopke 2009 apresentou-se no copo com uma cor amarela pálida, no nariz o vinho deixava escapar aromas de muita fruta fresca. Na boca o Kopke 2009 era fresco, equilibrado, um vinho totalmente despreocupado! Um vinho que acompanha muito bem peixes de grelha, mariscos ou mesmo a solo numa esplanada a ver o mar.

terça-feira, 4 de maio de 2010