sexta-feira, 29 de abril de 2011

Um espumante a não perder.


Hoje provei mais um espumante que me surpreendeu!
Quinta do Regueiro espumante alvarinho 2008!! Este Espumante é produzido exclusivamente da casta Alvarinho, cultivada na sub-região de Melgaço.

Provei o espumante com dois tipos de copos diferentes, ou seja provei o vinho em flute e em copo largo. A prova em copo largo mostrou um vinho aromático, de cor limão, mas devido ao formato do copo ia perdendo a "força", quando o provei em flute, encontrei um espumante vibrante, cheio de força, com Bolha fina e persistente, encorpado, seco (bruto natural), boa acidez e final a fruta onde persistem as características tradicionais da casta alvarinho.
Sem duvida um espumante a não perder.

Cerejas aqui de casa...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Francesinhas em Ermesinde


Ontem decidi colocar os pés ao caminho e ir até Ermesinde para jantar, o local escolhido era o Café Torres e o prato iria ser uma francesinha. Telefonei a reservar mesa e a hora marcada lá estávamos prontos a sentar.

O local está bem decorado, mantendo a originalidade dos cafés dos anos 50, se forem lá reparem nas mesas e nas cadeiras. Suponho que este sitio deve ser óptimo para ver futebol, pois nos extremos do café existem duas televisões que permitem que o cliente aprecie um bom espectáculo desportivo.

Pedimos francesinha com ovo e batata frita, coisa que para os mais puristas é quase um sacrilégio, mas como estávamos em período Pascal decidimos arriscar.

A francesinha em si é das melhores que já comi, boas carnes, boa linguiça, nota-se que existe preocupação em escolher os melhores ingredientes, agora o molho é que é muito fraquinho, sem sabor, sem picante, sem sal, sem nada! Mais parecia uma sopinha para velhinhos com as tensões altas.
Para salvar a situação decidimos pedir molho picante e colocamos 2 gotas no molho da francesinha que rapidamente melhorou.

Pedida a conta pagamos 9€ por pessoa a beber cerveja e sem café.


Café Torres
Rua Rodrigues Freitas, 1509 (Junto à estação de ermesinde)
4445-631 Ermesinde
Porto

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Mais uma vez volto a dizer que gastronomicamente sou um homem de sorte!
Tenho no meu circulo de amigos grandes cozinheiros e cozinheiras, pessoas fabulosas que brilham ainda mais do que muitas estrelas Michelin.

Desta vez o prato era um frango assado no forno, recheado com uma carne picada envolta num molho de fazer inveja a alguns anjos do céu. O frango, segundo rezam as cronicas, foi para o forno as 3 da tarde para sair de lá novamente as 20h.
Confesso que sempre dava uma dentada naquela carne tenra e suculenta, ficava com a sensação de que estava a pecar, que nesta altura pascal não vinha muito a calhar.



Para beber, eu e a Chef autora do prato, optamos por um tinto do Douro, Tons de Duorum 2009, que fez uma maridagem perfeita com o prato servido.
Para terminar só posso desejar longa vida a esta senhora que me faz cometer o pecado da gula sempre que cozinha de uma forma maravilhosa.
Um grande bem haja!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O lagar


Todos os anos falava que tinha de experimentar o restaurante o Lagar nos Arcos de Valdevez, e todos os anos mudava de rumo na ultima da hora.
No Sábado decidi que iria lá jantar, telefonei, reservei mesa e arranquei para o vale do Vez.

O restaurante fica no centro da cidade, num antigo lagar de vinho, tem uma decoração castiça de cariz minhota e com mesas corridas a fazer lembrar as "tascas" do antigamente. Funciona também com serviço de balcão para almoços e jantares, o que se entende pois a capacidade da sala é apenas para 25 pessoas.

De entrada foram servidas umas pataniscas, que estavam boas e uns rissóis de carnes que eram fraquinhos, juntamente com as entradas serviram uma fatia de queijo que os apreciadores disseram maravilhas dele. Para terminar as entradas foram servidas umas gambas fritas muito vulgares.

Para jantar pedimos uma espetada mista com batata a murro e legumes!
A espetada estava muito bem confeccionada, o lombo de porco estava tenro e com um tempero fabuloso, a carne de vitela estava mais rija, mas bem apaladada, de certeza que a vitela deve ter mentido na idade, pois já devia ser uma vaquinha velha.

Para beber optamos por um vinho da região recomendado pelo Sr. Abílio, que além de dono é a alma da casa.
Não pedimos sobremesa, depois dos cafés a conta foi de 35€ para duas pessoas e pagamos 7.5€ de vinho , que nos pareceu justíssimo.

O Lagar
R. Dr. Vaz Guedes 45
4970 Arcos De Valdevez
258 516 002

quarta-feira, 13 de abril de 2011

MAGISTRA ( L )

Não sou grande apreciador de aguardentes velhas, gosto da tradicional Adega Velha e de vez em quando beberico CR&F.
Ontem depois de um jantar com os novos vinhos do Esporão, foi-me dado a provar a aguardente velha Magistra, proveniente da única zona demarcada de aguardentes portuguesa, a Lourinhã.
É verdade, Lourinhã juntamente com Cognac e Armagnac formam as únicas zonas demarcadas do mundo para produzir aguardente de alta qualidade.
A Magistra que provei, tinha um aroma brutal, violento , forte... Um aroma capaz de desentupir qualquer nariz constipado, depois na boca deslizava como uma pena em cima de lençóis de seda.
É pena que custe 120€... mas vale.

sábado, 9 de abril de 2011

O pão doce da Pascoa



Pão doce no forno a cozer lentamente.
Fogueira feita na entrada do forno para não deixar que a temperatura desça e para também dar uma cor tostada ao pão doce.


"O Pão Doce de Vila do Conde era tradicionalmente confeccionado, por alturas da Páscoa, nos fornos a lenha das casas agrícolas onde era cozida a broa de milho. Oferecido como Folar aos afilhados que, em Domingo de Aleluia, visitavam os padrinhos, servia também para " pagar" pequenos favores a quem se incomodava durante o ano ou, muito simplesmente, para reconhecer a estima que se nutria por alguém. Noutras alturas, como no Natal e festas de família, a dona da casa sempre fazia uma fornada de Pão Doce." retirado daqui.



Ontem, ou melhor, já hoje de madrugada cozeram-se varias fornadas de pão de doce, eu estive lá a ver e a provar.