quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Radio Voxx

Uma homenagem ás frases que serviam de "separadores" da rádio que a minha geração ouvia.

Tira os olhos d'aveia ócavalo

Sou pecador e tu vais-me tramar, não vais, Deus?...

Se gosta de carapaus de um dia para o outro, passe por cá amanhã...

obrigado, querida. depois, diz à mamã que o papá fica a fazer serão até mais tarde... VOXX, a rádio da Melinha!

0ooh Melinha, Melinha? anda cá, filha... traz essa lancheira ao papá.

Não confundir a obra prima do mestre com a prima do mestre de obras

Parecendo difícil isto não é nada fácil

A Soraia e o Antonio Pedro Vasconcelos


Ontem fui ver a ante estreia do filme " A bela e o paparazzo ", confesso que não ia á espera de um grande filme, mas ao contrario de muitos cinéfilos que só sabem dizer mal do cinema português mesmo sem ver os filmes, eu gosto de os ver para depois dizer de minha justiça.

Foi para mim uma alegre surpresa ver trabalhar o trio Nuno Markl, Marco d´Almeida e o Pedro Laginha, assim como a participação especial do Ivo Canelas, que para mim se está a tornar um caso sério do cinema nacional, fiquei com essa impressão desde o "Mistério da estrada de Sintra".

Os textos para estes actores estavam, na minha opinião, muito bem "esgalhados",as piadas fizeram-me rir a mim e a todo o cinema, o Markl faz um personagem que quase se podia colar a ele na vida real, o Pedro Laginha, também está muito bem, embora seja uma personagem com pouco para dizer.

O Marco D´Almeida limita-se a contracenar com a "vedeta" o que não o ajudou.

Quanto á Soraia Chaves, apenas tenho uma coisa a dizer, muito, mas mesmo muito mau!

Não gostei da personagem do Nicolau Breyner, nem da Maria João luiz, achei tudo muito forçado!

Um colega chamou-me atenção para o Fiat Punto cinzento que aparece 3 vezes no filme...podiam arranjar carros diferentes para fazer figuração.
Uma menção especial para o cão que entra filme... um grande cão actor!
Acho que todos devem ver o filme, quanto mais não seja para verem o exemplo de uma péssima actriz.


domingo, 24 de janeiro de 2010

Salitre!




Ainda existem restaurantes que me surpreendem pelo positiva.

O dia convidava a passear, fiz um telefonema decidimos passear e experimentar um restaurante que me tinham falado anteriormente.
Tinham-me falado num restaurante numa aldeia piscatória de nome Vila Chã, e sem demora decidi ir experimentar.
O restaurante chama-se Salitre e fica na avenida dos banhos nº10, em frente ao mar.
Chegamos cedo ao restaurante e tivemos o privilegio de puder escolher uma mesa mesmo em cima das ondas, onde podemos desfrutar de uma excelente vista.
A mesa estava posta com uns toalhetes a imitar o papel que se usava nas antigas "vendas de bacalhau" o que dava um aspecto engraçado á mesma.

Como entradas foram servidas umas tostinhas e um patê ainda a cheirar a mar que faziam dueto com umas azeitonas de qualidade média. Para entrada ainda decidimos pedir um polvo á galega, estava com uma textura excelente e um bom sabor, apesar de eu ter achado que o cozinheiro foi poupado no colorau e no azeite.

Para prato principal foi servida uma massada de tamboril, que estava divinal, um óptimo sabor, sem estar forte nem com excessivo picante que por vezes é usado para disfarçar os sabores.

Além do tamboril, a massada trazia também umas ameijoas e uns mexilhões óptimos.

A massada veio á mesa servida na própria panela onde foi confeccionada, mas tudo com uma
apresentação divinal.
A sugestão do vinho foi infeliz, bebemos um branco de 2007 Douro de nome "fraga da galhofa" que foi totalmente "abafado" pelos sabores intensos da massada.

Fiquei contente em ver que a carta de vinhos tem preços acessíveis e que podemos beber um óptimo vinho sem nos sentirmos "roubados"!
Serviço atento e eficaz!
Pedidos os cafés e a conta, pagamos 45€, sendo que 8€ foram para o polvo e 9.5€ para o vinho!

Restaurante a recomendar ao melhor dos amigos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Um grande almoço!


Outro dia fui convidado para um almoço em casa de pessoas de família, quando se trata de almoçar em casa de pessoas com pergaminhos gastronómicos, eu arranjo sempre tempo para comparecer.
Antes de sair de casa, coloquei debaixo do braço uma magnum de Chaminé 2008 e lá fui eu a caminhar para o local do repasto.
Na mesa encontrei enchidos regionais de muito boa qualidade da zona da serra da estrela e de Montalegre, o dono da casa tratou logo de abrir um espumante Terras do Demo Bruto 2006 para que o namoro fosse de paixão...
Entretanto na cozinha a azafama tendia a diminuir, as pessoas responsáveis já provavam entre elas e temperavam para que nada saísse mal, e eu tentava satisfazer a minha curiosidade, mas nada conseguia ver...
Chega a ordem de sentar... e qual não foi o meu espanto quando vi aparecer uma cabidela de frango como mandam os pergaminhos das mais conceituadas tradições gastronómicas portuguesas.
Servi-me e comecei a provar... simplesmente delicioso, confesso que já não me lembrava de comer tão deliciosa cabidela, frangos caseiros, alimentados a milho e verduras e cozinheiras capazes de os transformar em tão delicioso petisco.
A acompanhar bebi um verde branco de nome Camélia de autoria do Anselmo Mendes que se comportou bem.
Depois de umas sobremesas, pão de e aletria, foi servido um The Balvenie Port Wood de 21 Anos... Que bom foi bebericar e no final sentir o travo do nosso vinho Porto.

Confesso, Sou um privilegiado







quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Jantar de Reis

Tive ontem o meu jantar de Reis, um jantar nada tradicional pois comi lasanha, uma lasanha caseira!
A lasanha estava excelente, mas o que em leva a escrever este post foi o que acompanhou o jantar, uma garrafa de Palácio da BREJOEIRA 2005!
Comecei a beber o vinho sem sequer ter olhado para a data de colheita, e o meu subconsciente
sugeria-me que estivesse perante um alvarinho novo, provavelmente de 2007... Qual não foi o meu espanto quando me disseram que o vinho era da colheita de 2005...

O vinho no copo tinha um cor citrina, uma cor viva sem mínimos vestígios de oxidação, tinha um aroma ainda muito floral, e também alguns toques a minerais.

Na boca era intenso e fresco, a fazer lembrar alguns aromas de frutas tropicais, talvez ananás ou mesmo manga, um vinho com 4 anos que parecia ter sido engarrafado na véspera.

Um alvarinho fabuloso a fazer lembrar que o Minho é terra mãe de excelentes vinhos brancos