quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O João - Casa Requieira



Depois de um fecho forçado durante 13 meses, reabriu ontem totalmente renovada a mais famosa tasca das terras da Maia.
A casa Requieira faz parte da vivência de todos os castelenses, quem é que nunca foi lá comprar um bocado de presunto, quem é que nunca foi lá almoçar ou mesmo jantar, quem é que não conhece os fabulosos bolinhos de bacalhau que esgotam todos os sábados.


Ontem tudo resplandecia, cheirava tudo a novo! Conheci aquilo como uma tasca com uma salinha de jantar e agora a Requieira apresenta 3 salas de fazer inveja a qualquer hotel de 5 estrelas.
Depois de sentados começamos por pedir para entrada um presunto, pão e azeitonas.
O presunto, apesar de na minha opinião, ainda estar um bocadinho "verde" estava tenrissimo, e as azeitonas? pequeninas, durinhas, saborosas... o pão tinha esgotado... tivemos de nos contentar com uns restos.

Para jantar pedimos bifes á portuguesa e bacalhau assado na brasa!
Desde que me conheço como gente, nunca comi na Requieira um bife mau... São bifes simples, fritos acompanhados com batata frita, mas são deliciosos!
O bacalhau estava muito bem assado (desconfio que é cozido antes de assar) e muito bem demolhado, estava no ponto.
Para terminar ainda pedimos mais uns restinhos de pão para "simplesmente molhar" no azeite que sobrou nos pratos e na travessa.
Para quem tiver os níveis de colesterol baixos, recomendo também os ovos com presunto, que são sempre divinais.

Para sobremesa pedimos queijo da serra com marmelada e bolo de chocolate, que era a novidade da re-abertura.
Para beber optamos por um Montes Ermos tinto!
Pedidos os cafés e a conta pagamos 14€ por pessoa.
Foram precisos 13 meses para remodelar e para lutar com os burocratas camarários, mas valeu a pena, o Castelo Da Maia volta a ter uma referencia gastronómica!


As fotografias foram "roubadas" na "net" e ainda são antes da remodelação.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O Candil



Como já devem ter reparado sou uma pessoa que gosto de experimentar sítios diferentes, locais que ainda não se encontrem formatados pela globalização gastronómica imposta.

Rumei como faço habitualmente a norte, e entrei na Galiza pelo ponte internacional de Vila Nova de Cerveira e dirigi-me a Tomiño.
Tinha como objectivo uma taberna tipica galega de no




O restaurante fica numa zona arborizada, inserido numa paisagem tipicamente minhota ou galega, um sitio onde sempre que olhamos em volta vemos árvores, vemos vegetação.
Entramos no restaurante e tivemos logo um dissabor: - Não há multibanco!!
Ou seja tive de me deslocar ao centro da vila para levantar dinheiro...

Quando cheguei, encontrei uma sala muito bem de
corada, com antiguidades e mesas e bancos típicos de tasca. A sala tinha uma luminosidade fabulosa apesar de lá fora estar um tempo chuvoso e desagradável. O toque de Midas era dado pelo crepitar da lareira que já fazia as delicias de alguns convivas.

Para inicio de refeição pedimos uma tábua mista, 4 tipos de enchidos, um presunto de Salamanca com cura de 24 meses, uma fatia de queijo e uma fatia de foie. Tudo delicioso!! Tudo divinamente cortado, o presunto então era um autentico manjar.
Em seguida, e confesso que um bocadinho a medo pedimos revueltos de setas com gambas, e eu já comi revueltos em muitos lados, mas estes estavam fabulosos, um tempero óptimo!
Já saciados mas com vontade de provar mais alguma coisa, decidimos pedir um prato tipico, os tradicionais calamares, e mais uma vez impressionaram, muito bem temperados , muito tenros e acima de tudo muito bem confeccionados.

Para beber, optamos por um vinho da casa Alvarinho Colheita que cumpriu.
Não pedimos sobremesa, mas pedimos café.
O café é de saco ou de chaleira, mas é servido dentro de um bule e trás um certo charme para o fim da refeição.

Pedimos a conta e pagamos 45.6€ com duas garrafas de vinho...
A regressar sem duvida!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Oxalá - Carregal do Sul - Ovar

Depois de uma tarde a passear pela baixa do Porto a ver antiguidades e "instalações artísticas", decidi tentar convencer a minha companhia de que precisávamos de uma refeição consistente, então sem nada lhe dizer rumei a sul pela A29.
Chegamos ao restaurante cedo para jantar...
Simpaticamente ofereceram-nos um flute de espumante,Aliança bruto,assim como uma variedade de entradas, todas elas de enorme qualidade.
Começamos com um presunto fatiado na hora, assim como uns enchidos de diversas proveniências, e dois tipos de queijo, que mais uma vez provei e mais uma vez não gostei...
O espumante continuava a ser servido a bom ritmo, e todas as garrafas estavam a ser abertas a golpe de sabre, algo que também tentei e consegui à primeira, as garrafas que anteriormente se partiram nas minhas mãos não contam para esta cronica.
De salientar também os 4 tipos de azeites que tinham para prova, todos eles óptimos, e podia-se notar as diferenças de acidez e de estrutura entre eles. Assim com a qualidade dos bolinhos de bacalhau que estavam no ponto, talvez um bocadinho salgados, mas óptimos para acompanhar o espumante!

Para jantar a nossa escolha recaiu nuns lombos de cherne com molho de gambas!
O peixe estava delicioso, suculento, temperado com ervas que lhe davam um sabor inconfundível, a consistência era perfeita e apetecia molhar o pão no molho que cobria o peixe, fiquei com pena do purê de batata que acompanhava o peixe, demasiado salgado!

Como bebida optamos por um Castelo d´Alba reserva 2009 branco, que fez uma maridagem perfeita com o cherne.
Não quisemos sobremesa.
Pedidos os cafés e a conta pagamos 30€ por pessoa, o que nos pareceu justíssimo!

O restaurante tem uns pormenores que roçam um bocadinho o "novo riquismo parolado", o facto de na sala onde servem as entradas terem uma maquina de engraxar sapatos, e uma televisão com uma câmara a filmar tudo o que se passa na cozinha e onde caso se deseje também se pode interagir com o cozinheiro.
As travessas do serviço de jantar são em inox, mas com o logótipo do restaurante estampado, não vá algum cliente esquecer-se de onde está.
Encontramos algumas fotos (dezenas) de gente conhecida, como o nosso 1º ministro, e garantiram-nos que o grande empresário, agora detido, Manuel Godinho também era cliente habitual.

Apesar de tudo, vale pela comida e pela simpatia de todos!
A visitar!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Casa Valladeiro


Sempre fui e ainda sou um apreciador de marisco, por vezes faço alguns kms para comer um bom marisco, embora saiba que é em Matosinhos onde se come o melhor marisco do norte do país.

Como estava em passeio decidi atravessar o rio e deslocar-me a A Guarda para um almoço a olhar o mar.
Depois da enorme dificuldade em estacionar entramos no restaurante Casa Valladeiro, que fica mesmo em frente ao porto de A Guarda.
Este restaurante tem como especialidades arroz de lavagante, lagosta, parrilhada de marisco e de peixes assim como caldeiradas a la gallega .

Para o almoço pedimos como entrada uns mexilhões ao vapor... deliciosos! e uns pimentos padron, que apesar de estarem em fim de época ainda estavam deliciosos. Para prato principal a escolha recaiu num arroz de vieiras com gambas.
É um prato diferente pois a textura do arroz e sua consistência, mais se assemelham a um risotto do que aos nossas tradicionais arrozadas de marisco.
Ainda vale a pena ir a A Guarda para experimentar este tipo de pratos que não encontramos na gastronomia portuguesa, pois na minha opinião para comer marisco grelhado ou cozido ainda existem grandes restaurantes em Portugal.
Para acompanhar a refeição bebemos cerveja.
Pedidos cafés e a conta pagamos 45€.


O bacalhau do Batista


Nem sempre os pratos elaborados são ou sabem melhor!
Por vezes somos surpreendidos pela simplicidade de um prato, que por ser feito com "matéria prima" de qualidade e com sabedoria, se transforma numa refeição quase sublime.

O desafio desta vez era visitar o restaurante o Batista em Aveiro!
A sala não tem nada de especial, decoração básica sem luxos, as mesas encontram-se muito juntas umas das outras o que é muito pouco recomendável para jantares a dois... então jantares românticos nem pensar .

Depois de sentados,foram servidas duas entradas, umas pataniscas de bacalhau deliciosas assim como umas ovas de bacalhau fantástica
s(ainda bem que o meu amigo não gostava) para o almoço propriamente dito a escolha recaiu na especialidade da casa, bacalhau assado na brasa com batatas a murro , tudo totalmente afogado em azeite.
O bacalhau estava óptimo, lascava na perfeição e não estava demolhado em demasia, embora para algumas pessoas pudesse estar um bocadinho salgado.

Para sobremesa pedimos melão, e um leite creme que cumpriram.
Pedidos os cafés e a conta, pagamos 21,5€ por pessoa, com vinho incluído!
Sem duvida um restaurante a experimentar quando se anda pelos lados de Aveiro.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O "Canseras"

Por vezes nos sítios onde menos esperamos, encontrámos alguns oásis gastronómicos. Sitios que apesar de não estarem nos locais mais convencionais, são uma alegre surpresa para os gastrónomos que procuram descobrir novos sabores.

Em conversa com um amigo, ouvi a seguinte pergunta:

- Sabes onde comes a melhor comida alentejana?

Respondi de imediato:

- Isso é fácil, é em Reguengos na taberna Al – Andaluz..

-Não! Diz-me ele. – É em Santo Tirso!!

Sorri de uma forma incrédula, mas mesmo assim quis experimentar e fui logo desafiado para um almoço no Restaurante “Canseras” em Areia Santo Tirso.

Depois de atravessar Santo Tirso em direcção a Famalicão chegamos a localidade de Areias onde se encontra o restaurante.

Fomos recebidos de um forma muito simpática e agradável, a sala fica no rés-do-chão de uma casa de habitação e encontra-se bem decorada com alguns itens do folclore alentejano. Sentamos numa mesa onde esperavam por nós um cesto de pão alentejano (1,60€), uma garrafa de água (1,6€), Azeitonas de Moura temperadas (2,50€) um excelente paio alentejano finíssimo (7,5€) e uma saladinha fresca de bacalhau e grão (7,5€) simplesmente deliciosa, para terminar ainda pedimos um prato de presunto de porco alentejano (10.5€) acompanhado com um pão torrado com azeite e coentros (2.8€) que cumpriram valorosamente a sua missão.

Fomos informados das sugestões para o almoço e escolhemos pedir dois pratos distintos para provar os tão publicitados petiscos. Optamos por meia dose de plumas de porco preto (€18.25) que segundo o chefe de cozinha, as manda vir directamente do Alentejo profundo, assim como a carne de porco alentejana (14.8€), para beber optamos por um jarro de vinho tinto da casa (12€) da zona da Vidigueira que fez uma maridagem perfeita tanto com as entradas como com a refeição.

Para fim de refeição comemos umas sobremesas típicas, um bolo da rala (6€) e um bolo de nome Técula- Meca (4.95€) que segundo o chefe de cozinha ainda é uma receita deixada pela colonização árabe na península ibérica.

Para fim de repasto pedimos 2 cafés (2€) e uma agua de castello (1,1€).

Confesso desde já que a refeição foi excelente, não chorei nem choro nenhum cêntimo pago, mas achei que a conta de 92.80€ foi um verdadeiro exagero, diria mesmo um atentado terrorista ao bom nome da gastronomia alentejana.

Restaurante Alentejano O Canseras Lda

Santo Tirso - Areias
R São Tiago 347 Areias
4780-059 AREIAS STS

T 252 862 725

domingo, 22 de agosto de 2010

Viana em festa!

foto roubada em vianafestas.com

sexta-feira, 30 de julho de 2010

La Carboneria


Era cerca de meia noite quando chegamos ao bar!
Quando chegamos, algumas centenas de pessoas saíram pela porta fora, pensávamos que o espectáculo tinha terminado ou que o bar estaria para fechar. Fiz umas perguntas e disseram-me que a 1ª parte era feita para os turistas e na segunda parte o espectáculo já era para os locais, confesso que fiquei contente.
La Carboneria é um bar onde podemos ver espectáculos de flamenco e beber agua de Sevilha ou então um jarro de rebujito...
Se estiver ou for a Sevilha, arrisque ! a morada é esta: Calle Levies 18

quarta-feira, 21 de julho de 2010

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cristiano Van Zeller


Existem enólogos que sempre que lançam algum vinho novo ou se envolvem em algum projecto, eu tento estar atento para depois provar os vinhos por eles assinados.

Um desses enólogos que bastante aprecio, chama-se Cristiano Van Zeller, um homem onde o Douro e o vinho do porto lhe correm nas veias, um enólogo que ama o seu trabalho e apesar de ser considerado por muitos um dos príncipes do Douro, tem sempre tempo para responder às perguntas dos enófilos que o acompanham nas provas.

Lembro-me de uma prova onde provamos os tintos do Vale de Dona Maria e onde alguém perguntou que castas foram usadas, e o Cristiano Van Zeller do alto do seu bom humor respondeu:

-Desta vinha antiga já consegui distinguir 28 castas diferentes, mas devem existir mais.

Uma resposta que ainda o tornou mais próximo.

Nessa mesmo dia provei um Vinho do Porto feito por ele… Na altura não achei nada de especial, achei mesmo o vinho do Porto era de segunda divisão e durante muito tempo disse que não gostava dos Portos do Cristiano Van Zeller e que apenas apreciava os tintos tranquilos que ele tão maravilhosamente fazia.

Na última prova onde eu estive presente, voltei a provar dois Portos com a assinatura dele, um Reserva, que ele considera um Vintage dos piores anos e um 10 anos. Desta vez confesso que talvez por não estar á espera de nada, encontrei tudo que o Douro tem de bom num copo de Porto .

terça-feira, 22 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Restaurante Casal Novo


Aqui em casa andávamos todos desejosos de comer umas sardinhas assadas, a época oficial da sardinha assada já tinha começado na terça-feira e ainda não se tinha tido oportunidade para as provar.

Saímos de casa em direcção à Apúlia pela A28, essa via rápida que o nosso governo quer portajar.
O restaurante escolhido não é nenhum exemplo de construção moderna, não tem empregados com formação superior em hotelaria, não tem toalhas nem guardanapos de papel mas todos aqueles que lá trabalham não tentam ser aquilo que não são! É um "tasco" genuíno com condições de higiene.

No restaurante a ementa é toda ela baseada em grelhados no carvão, mas também se pode degustar um marisco que é capturado na praia ali em frente, com a excepção das gambas, que essas são ali e em todo lado congeladas.

Para entrada pedimos uns camarões da costa, ou camarão de espinho como é conhecido mais a sul, que estavam bons, apenas cozidos com sal e com pouco tempero picante e acima de tudo fresquíssimos. Para entrada vieram também duas saladas uma de pimentos e uma de tomate coração de boi, que estavam de comer e chorar por mais, aqui a qualidade dos ingredientes conta muito.

Depois pedimos sardinhas, fomos logo avisados que elas eram pequenas, mas mesmo assim mandamos assar.... estavam fabulosas, já com a gordura a pingar no pão, cheias de sabor a mar e com uma textura óptima.

Depois das sardinhas ainda pedimos uma espetada de lulas, que estavam tenras e saborosas, mas não acrescentavam muito ao que estou habituado.

Para fim de refeição pedimos 4 clarinhas de Fão e cafés...
Pedida a conta pagamos 65€ por uma refeição para 4 pessoas..
Não é preciso ter um chef conhecido nem vir nos roteiros gastronómicos para as vezes se comer bem!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Barros - O Rei da Picanha


Sempre aceitei as recomendações para experimentar os restaurantes com muito cuidado, sempre suspeitei do "bom e barato", sempre suspeitei de "meia dose chega para quatro e ainda sobra". sempre que ouvia este tipo de comentários, ou confiava muito na pessoa e ia experimentar ou então esquecia-me que alguma vez tinha ouvido tal recomendação.

Desta vez recomendaram-me um restaurante em Trinaterra, aldeia pertencente a S.Mamede do Coronado, concelho da Trofa. Devia ter desconfiado por causa da localização geográfica do restaurante, mas como já tive alegres surpresas em restaurantes localizados no fim do mundo á mão esquerda, lá fui eu... O restaurante Barros- O Rei da Picanha esperava por mim!

Entrei na sala e vi que o restaurante era revestido a contra-placado manhoso e que para decoração existiam umas tshirt´s imundas (mesmo muito sujas) salpicadas pelas paredes, de repente reparo que no restaurante existia uma bola de cristal decorada com um cachecol do Trofense, a música era brasileira e de fraquinha qualidade, mas já estava num ponto sem retorno, tinha de jantar por lá.

Pedimos um rodizio corrido e picanha! As carnes do rodizio eram muito fraquinhas, com a excepção da Toscana que estava deliciosa.
A picanha era de muita fraca qualidade e nem sempre era cortada da melhor forma, eu que sou apreciador da carne mal passada tive de me contentar sempre com picanha extremamente bem passada, quase sola de sapato. A "maminha" ainda era mais dura assim como o "filet mignon" que só devia ser mignon de apelido. O lombo de porco assado estava regular. Não provei nem o frango nem as costelinhas de porco, que para mim eram novidade num rodizio.

O serviço apesar de esforçado era fraquissimo, e tínhamos um empregado que nos tratava por "meritíssimos", mas cumpriu sempre embora tenha sido notória a sua falta de formação hoteleira.
Pedimos a conta e pagamos cerca de 35€ para duas pessoas!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

As Romarias do Alto Minho

Este fim de semana passei por terras de Vila Praia de Ancora e descobri que numa aldeia próxima se estava a iniciar a romaria da Nossa Senhora da Cabeça.
A aldeia de Freixieiro de Soutelo estava em festa!
O bar da colectividade oferecia "feveras de Cavalo", enquanto o Jorge Campeão limitava-se a oferecer uma boa refeição.
Alto Minho no seu melhor...



quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Inferno tem uma sucursal no Porto

Existem sítios no Porto que são emblemáticos, sítios que fazem parte do passado das pessoas!

Falo-vos das galerias, Lumier que ficam na rua José Falcão! Quem não se lembra de ver um filme nas salas do lumier?
As galerias foram decaindo e os cinemas foram fechados, mas o espaço não morreu por completo, um investidor com a ajuda de uma figura pública decidiram colocar mãos á obra e criar um "cluster" de acolhimento para bares, lojas de roupa de autor, cabeleireiros , um tatuador e imaginem só uma loja de filatelia e coleccionismo.
A nossa escolha de ontem recaiu no Bar Inferno:


O espaço apesar de ser pequeno está muito bem decorado e sente-se que se está diante uma obra de arte vinda directamente do fundo dos infernos!
O serviço é simpático e muito eficiente e são praticados preços que qualquer pessoa os pode pagar, temos cerveja de pressão a 1€, copo de vinho branco a 1€ e flute de espumante a 1€ também, embora tenha sido o pior espumante que eu alguma vez provei.

A música é comum a todo o espaço e ontem cantava-se o fado, mas todos os dias existe musica de vários estilos... Um sitio a experimentar.

A Regaleira


Todos os gastrónomos do Porto, têm como seu Santo Grall a descoberta do sitio onde se come a melhor francesinha da cidade, eu apesar de não me considerar um gastrónomo de eleição, também tenho a minha demanda em busca da perfeição em forma de francesinha.

Ontem decidi voltar á casa onde nasceu a francesinha, ao restaurante a Regaleira!

A sala ainda se mantém igual ao dia da inauguração, apesar de inspirar limpeza a sala já se encontra totalmente desajustada para a restauração dos nossos dias. Fomos recebidos e sentados por um "garçon" que além de ter a mania que era cómico, gostava de mandar sempre umas "larachas" com referencia á sua sogra, confesso que não lhe achei piada e detestei a forma como por vezes interpelava a mesa.

Enquanto esperávamos pelas francesinhas foram servidas umas espetadas de gambas em molho de vinagrete picante, que estavam sofríveis, assim como uns croquetes que não feriam o plato, mas também não se revelavam uma grande especialidade.

As francesinhas apresentaram-se á mesa com um aspecto não muito fiável, um molho acastanhado com umas pintas vermelhas salpicadas, pintas essas que eram simplesmente "piri piri" do mais picante possível.

O recheia da francesinha era á base de fiambre e salsicha fresca tudo em proporções muito limitadas, e quase de certeza que os enchidos não eram da Salsicharia Leandro pois a qualidade não era das melhores.

Pedida a conta, apanhamos um choque!!! 3 pessoas pagamos 65€ para comer 3 francesinhas e beber uns finos!!! Achei caríssimo para uma restaurante fora de moda, com um empregado com a mania que é comediante e com francesinhas que não são feitas com os melhores produtos.

A Regaleira pode ter sido a "mãe" de todas as francesinhas, mas não soube evoluir, não procurou os melhores ingredientes, não procurou melhorar o molho, vive á custa da fama conquistada no tempo em que a sua francesinha era um seu exclusivo. Sinceramente não voltarei lá!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Kopke Branco 2009

A kopke foi a primeira empresa a dedicar-se á exportação de vinhos do Porto! Desde de 1638 que existem vinhos com o carimbo da casa Kopke.


Nos últimos anos a Kopke decidiu dedicar-se também aos vinhos de mesa tranquilos, e conseguiu provar que para um consumidor retirar prazer de um vinho não precisa gastar muito dinheiro.

O vinho branco Kopke 2009 apresentou-se no copo com uma cor amarela pálida, no nariz o vinho deixava escapar aromas de muita fruta fresca. Na boca o Kopke 2009 era fresco, equilibrado, um vinho totalmente despreocupado! Um vinho que acompanha muito bem peixes de grelha, mariscos ou mesmo a solo numa esplanada a ver o mar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Batô, Leça da Palmeira


Por muito que o tempo passe e a idade nos pese nas pernas, existem sítios que fazem sentido ir quando nos apetece ouvir boa música!
Sítios onde nos sentimos em casa, sítios onde as pessoas são amistosas e tratam-nos bem e como velhos amigos.
No Sábado decidi voltar lá!
O Batô sofreu algumas obras, afinal já leva 38 anos de idade, mas no essencial tudo continua igual ao velho convés de uma caravela que continua a navegar ao ritmo da boa música de índole mais alternativa. Hoje em dia a clientela já é mais jovem, embora por vezes ainda se encontrem por lá alguns saudosistas que ainda preferem o som das guitarras aos ritmos dos órgãos mágicos da música de dança.

Largo do Castelo 13 - Leça da Palmeira
4450-631 LEÇA DA PALMEIRA
Distrito: Porto
Concelho: Matosinhos
Freguesia: Leça da Palmeira
Contactos Telefone
229953405

quarta-feira, 31 de março de 2010

CiCoNia

Por vezes quando menos se espera, encontram-se vinhos que nos surpreendem pela positiva, ou porque são vinificados de uma forma diferente ou porque são feitos com uvas de castas pouco usuais.
O vinho que me acompanhou ontem, foi vinificado normalmente e usou uvas das castas Aragonês, Touriga Nacional e Trincadeira, tudo espécies que qualquer um dos consumidores já ouvi falar.

O vinho em causa chama-se Ciconia Reserva 2008 ! Ciconia é a designação em latim de Cegonha Branca que tem como um dos seus principais habitats o Alentejo.
O vinho apresentou-se no copo com uma cor escura, com um aroma ainda bastante fechado o que me leva a crer que decantar este vinho e areja-lo um par de horas antes do o beber só o irá tornar ainda mais aprazível.
Na boca, encontramos sugestões de fruta madura e conseguimos perceber que o casamento com a madeira foi um enlace bastante feliz. É um vinho bem estruturado com taninos firmes que lhe dá longevidade e uma persistência em fim de boca.
O vinho acompanhou muito bem um frango no churrasco sem picantes, mas pode ser um fiel companheiro para carnes de forno ou mesmo para queijos.
Adquiri a minha garrafa no super mercado do El Corte Inglês por 6.5€,o que é um excelente preço para a qualidade do vinho.


segunda-feira, 29 de março de 2010

O meu Porto de Abrigo



Quando se anda em passeio por Moledo do Minho, e se aproxima a hora da refeição é, pelo menos para mim, difícil resistir ao chamamento do restaurante Ancoradouro.
Sou cliente do Restaurante Ancoradouro , quase desde o primeiro dia, ainda me lembro quem me recomendou o restaurante pela primeira vez, recordo-me quem foi o meu ilustre companheiro de degustação, assim como o que comi de entrada. Existem sítios que marcam!
Ontem em Moledo nem hesitei, sabia que o Ancoradouro seria a melhor opção para um sossegado almoço de Domingo.
Sentado á mesa, decidi confiar mais uma vez nas recomendações do Sr Alfredo, que recomendou a Posta á Mirandesa! Quando se confia é difícil dizer que não!

Para entrada, foi servido um chouriço na brasa que cumpriu, assim como uma alheira na brasa que estava deliciosa, fico com pena de as azeitonas serem vulgares.
Para beber optamos por água, refrigerantes e depois uma cerveja, devido aos acontecimentos da noite anterior o vinho não iria ser um feliz companheiro.

O serviço ontem não esteve nos seus melhores dias, não por culpa do Sr Alfredo, mas da cozinha que estava a demorar a mandar cá para fora as iguarias pedidas, suponho que fui o ultimo a chegar e pela lógica o ultimo a ser atendido, mas nada de alarmante!

A posta á mirandesa foi servida acompanhada por batatinhas assadas e a murro, e por uma travessa de legumes salteados, tudo muito bem confeccionado e levemente regados com azeite de boa qualidade. A carne estava no ponto, tenrissima, estava suculenta, estava "bloody" estava ao meu gosto. Bendito seja aquele que consegue transformar um pedaço de carne barrosã num manjar dos Deuses!

Para sobremesa foi servida uma salada de frutas frescas, cortadas na hora e com a opção de uma bola de gelado de manga a acompanhar.
Pedimos café e conta e pagamos por um almoço para duas pessoas 51.55€, sei que não é um preço muito acessível, mas dias não são dias e as vezes apetece algo especial.


Ancoradouro
Rua João Silva 522-r/c
4910-264 Moledo
Tel: 258 722 477
Encerra à segunda-feira de 1 de Julho a 31 de Setembro. Abre à sexta, sábado, domingos e feriados, de 1 Outubro a 30 Junho

segunda-feira, 22 de março de 2010

O Galucho


Fui desafiado por um ilustre utilizador da rede twitter para experimentar a gastronomia da região de Paredes. Como sou um curioso e adoro comer bem, nem hesitei em sair de casa para me aventurar em terras que são para mim totalmente desconhecidas.
Saí do Castelo da Maia em direcção a Paredes com a ajuda do google maps e de um GPS, preparado para encontrar o tão afamado restaurante Galucho! Tínhamos como ponto de referencia a freguesia de Beire e se não fossem os acessos parecerem caminhos de bouça tínhamos chegado mais rapidamente, mas também entendo que a chuva tem esburacado muitas estradas.

Encontramos o restaurante e ficamos de boca aberta a ver a quantidade de carros que existiam na rua, mas olhando para dentro do restaurante só víamos mesas vazias. Decidimos entrar e verificamos que o restaurante opera numa sub cave.
A sala é fraquinha e totalmente desaquada para o tipo de gastronomia que lá servem.

Sentados, e com a lista á frente pedi um espumante Aliança tinto bruto, e qual não foi o meu espanto quando o empregado gritou para dentro do balcão a perguntar a ver se havia... a resposta foi negativa e ele apressou-se a recomendar um espumante de nome Silvoso, eu já estava por tudo e decidi aceita a sugestão.
O vinho espumante foi-nos apresentado da forma que a fotografia mostra. O espumante era extremamente gaseificado e sem alma, sem cheiro, sem nada.
De entrada serviram-nos língua de vaca com grão de bico, orelheira e moelas! Para a refeição escolhemos aquilo que eles chamam a "panela da avó" que não é mais nem menos que uma panela de cobre com um grelha em cima para que se asse a carne em cima da mesa.
A carne é apresentada fatiada muito fina e temperada apenas com sal, não estava má mas não trouxe novidade nenhuma ao meu panorama gastronómico, o problema era o cheiro a fumo e a comida que tresandava dentro do restaurante. Imaginem uma cave, sem exaustão de fumos e onde os pratos servidos são carnes assadas na pedra e em grelhas em cima das mesas, o fumo era muito e os cheiros davam cabo de qualquer banho.


Não pedimos sobremesa, e tentamos sair rapidamente do restaurante e na saída deparo com este cachecol !!!
Aproveito para deixar um conselho ao dono do restaurante, para sempre que ele vá a Fátima que reze muito, mas mesmo muito para que a ASAE não lhe entre pela porta dentro e lhe feche o restaurante.

quinta-feira, 18 de março de 2010

terça-feira, 16 de março de 2010

Tasca o Gasparinho


Depois de uma grande almoçarada em Melgaço nada melhor que rumar a Ponte do Lima para dar um passeio pelo seu centro histórico, e foi o que se fez no Sábado passado, decidimos passear para desgastar o almoço.
Enquanto passeávamos pelas ruas da mais antiga vila de Portugal, para mostrar de onde era libertada a tão afamada "vaca das cordas" fomos dar como que por acaso com a Tasca Do Gasparinho, que apesar de já não manter a sua original gerência, ainda mantêm um índice qualitativo elevado.

Entramos a medo, e decidimos beber um copo de verde branco e comer um bolinho de bacalhau, sempre me disserem que beber sem comer faz mal. Como que por azar não tinham sido fritos bolinhos de bacalhau nesse dia, então mantivemos o verde branco e pedimos um pratinho de rojões.

Fomos presenteados com uns rojões simplesmente deliciosos, tenrissimos, extremamente bem temperados, mas sem estarem agressivos, o verde branco servido em "flute" estava fresquíssimo e cumpria com os requisitos exigidos para a altura.

Éramos 4pessoas, foram pedidos também uma garrafa de água e uma coca cola, bebeu-se uma garrafa de vinho mais dois copos e por fim pagamos 6€!!

Mac donald´s para quê???

Café Jardim - Melgaço

O Alto-Minho é por excelência uma óptima região para se almoçar! É quase impossível entrar em alguma tasquinha ou restaurante e ser mal servido! Em Melgaço existem varias referencias gastronómicas a restaurantes que fazem parte de todos os roteiros turísticos, e garanto-vos que não serão esses que terão tempo de antena aqui.

Vou falar-vos de um sitio onde vão os trabalhadores almoçar, onde as pessoas da terra param para beber um café ou mesmo um copo de vinho e onde alguns "estrangeiros" vão de propósito para almoçar ou lanchar e beber um bom alvarinho.

O Café Jardim é um café restaurante gerido pela família Rodrigues, onde apesar de todos terem o seu emprego ainda fazem uma "perninha" a trabalhar no restaurante.

Quando se chega lá e se tem sorte de arranjar mesa sem ter de esperar, temos como entradas broa caseira e presunto e as vezes uns enchidos locais, há também sopa de legumes e caldo verde.

Na época dela há sempre lampreia, que apesar de eu não ser apreciador deve ser um prato muito bem confeccionado, pois estão sempre algumas mesas a degustar o dito ciclóstomo. Há também na época dele o Sável, sempre muito fresco, bacalhau á moda de Braga sempre acompanhado com batatinhas fritas em cebolada ou então acompanhado com arroz malandrinho de feijão.

Na carne o Café Jardim é famoso pelo seu cozido á portuguesa, assim como pela sua feijoada, que por norma é servida de entrada enquanto se espera pelo bacalhau! Sendo um restaurante minhoto também se podem degustar uns bons rojões assim como um bom arroz de frango de cabidela! Existe também a possibilidade do cabritinho no forno e para os mais cuidadosos com a saúde sempre podem optar por uma costeleta de vitela grelhada ou um bifinho.

As sobremesas, são á base de fruta da época ou então um cheesecake ou um leite creme tostadinho na hora.

Para beber opto sempre pelos alvarinhos da casa, o Casa de Canhotos ou então o Moradia, ambos oferecem-me garantias de extrema qualidade.

É tradição beber o café ao balcão, por isso não espere que lhe sirvam o café á mesa. Pedida a conta e se não se aventurar nas lampreias nem no sável é normal pagar-se cerca de 12.5€ pessoa. Justíssimo!


Experimentei no Casa de Canhotos 2009 e achei-o muito alcoólico no nariz, mas depois com o evoluir no copo tornou-se mais aromático.É um alvarinho sério, clássico e com um final longo. Talvez tenha sido colocado muito cedo no mercado, ainda merecia mais 1 mês de garrafa, mas não deixa de ser um óptimo exemplo de um alvarinho de Melgaço

domingo, 14 de março de 2010

Quinta do Regueiro Reserva 2009

Para quem goste de vinhos brancos é quase obrigatório conhecer este Quinta do Regueiro Reserva 2009.
Apesar de ainda só ter 3 semanas de garrafa, já se pode ter uma noção da grandiosidade deste vinho! Ainda muito fechado nos aromas, mas com tudo aquilo que é necessário para ser um grande vinho. Este vinho é daqueles que não engana.
Notas de Prova:
Aroma a despontar com algumas sugestões a frutas dos tropicos, límpido, cristalino e vigoroso. Fresco e muito mineral. Volumoso e poderoso.
Um Alvarinho a seguir atentamente.

segunda-feira, 1 de março de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Os ciganos do Alandroal


No fim de semana que antecedeu o Carnaval, eu e mais um grupo de fervorosos gastrónomos, decidimos rumar a sul para provarmos novos sabores alentejanos.
Desta vez escolhemos ir ao Alandroal, jantar ao muito afamado restaurante " Maria " .

O restaurante é na forma de um pateo alentejano, onde se podem ver como decoração algumas cordas com roupa a secar... gostos típicos alentejanos, digo eu.

Ao comunicar a nossa chegada ao restaurante, reparei que a tinham destinado para nós duas mesas, achei aquilo desagradável e juntamente com outras pessoas decidimos pedir para tentar colocar tudo numa mesa só, o pedido foi acatado com um bocadinho de má vontade.

Depois de estarmos sentados apareceu uma personagem, que devia ser o dono, com uma conversa de vendedor de banha da cobra a tentar impingir tudo e ainda mais alguma coisa, e vociferando inverdades pela boca fora, chegando mesmo a dizer que tinham estado lá pessoas a almoçar que estavam a 700kms de distancia! Um verdadeiro malabarista!

Ao ver tamanho circo, decidi pedir a carta dos vinhos, coisa que só me foi dada ao fim de muita insistência! Confesso que já não me lembrava de ter a sensação de que ia ser "roubado" num restaurante.Decidimos pedir vinhos da casa, a 10€ a garrafa, preço que achei elevado, acho que um vinho da casa num restaurante não devia passar os 5€.
A comida servida dividiu opiniões, apesar de eu ter apreciado bastante a perdiz, que apesar de ser de aviário (mas servida como se fosse de caça) estava bem confeccionada, assim como o pato em vinho tinto.
O serviço é apenas comparado ás bancas dos ciganos nas feiras, apesar de eu me sentir menos enganado pelos ciganos.
A Maria no Alandroal é na minha opinião um sitio a evitar!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Radio Voxx

Uma homenagem ás frases que serviam de "separadores" da rádio que a minha geração ouvia.

Tira os olhos d'aveia ócavalo

Sou pecador e tu vais-me tramar, não vais, Deus?...

Se gosta de carapaus de um dia para o outro, passe por cá amanhã...

obrigado, querida. depois, diz à mamã que o papá fica a fazer serão até mais tarde... VOXX, a rádio da Melinha!

0ooh Melinha, Melinha? anda cá, filha... traz essa lancheira ao papá.

Não confundir a obra prima do mestre com a prima do mestre de obras

Parecendo difícil isto não é nada fácil

A Soraia e o Antonio Pedro Vasconcelos


Ontem fui ver a ante estreia do filme " A bela e o paparazzo ", confesso que não ia á espera de um grande filme, mas ao contrario de muitos cinéfilos que só sabem dizer mal do cinema português mesmo sem ver os filmes, eu gosto de os ver para depois dizer de minha justiça.

Foi para mim uma alegre surpresa ver trabalhar o trio Nuno Markl, Marco d´Almeida e o Pedro Laginha, assim como a participação especial do Ivo Canelas, que para mim se está a tornar um caso sério do cinema nacional, fiquei com essa impressão desde o "Mistério da estrada de Sintra".

Os textos para estes actores estavam, na minha opinião, muito bem "esgalhados",as piadas fizeram-me rir a mim e a todo o cinema, o Markl faz um personagem que quase se podia colar a ele na vida real, o Pedro Laginha, também está muito bem, embora seja uma personagem com pouco para dizer.

O Marco D´Almeida limita-se a contracenar com a "vedeta" o que não o ajudou.

Quanto á Soraia Chaves, apenas tenho uma coisa a dizer, muito, mas mesmo muito mau!

Não gostei da personagem do Nicolau Breyner, nem da Maria João luiz, achei tudo muito forçado!

Um colega chamou-me atenção para o Fiat Punto cinzento que aparece 3 vezes no filme...podiam arranjar carros diferentes para fazer figuração.
Uma menção especial para o cão que entra filme... um grande cão actor!
Acho que todos devem ver o filme, quanto mais não seja para verem o exemplo de uma péssima actriz.