Ontem no Restaurante Oxalá a sugestão passou por um robalo na brasa com um arroz de coentros e uma açorda de ovas.
Para beber foi-nos sugerido um vinho tinto. As primeiras reacções á sugestão foram de espanto, " vinho tinto com peixe?, não devia ser branco?", mas quem sugeriu manteve-se firme e voltou a sugerir um tinto jovem, frutado para acompanhar com o peixe.
Depois de algumas piadas pelo meio lá decidimos seguir viagem com o nosso tinto!
O tinto foi decantado e servido a uma excelente temperatura, era jovem, educado na boca e nunca competiu com a delicadeza do robalo. As vezes sentimos medo de experimentar, temos receio que algum enofilo mais snob nos olhe de lado e nos aponte o dedo por estarmos a fugir ao estereotipo do branco com peixe e tinto com carne.
Este tinto elevou a refeição a um patamar superior.
É de louvar também o arroz de coentros, um acompanhamento perfeito para o peixe e para o tinto em causa.
Terminamos com um Quinta da Garrida 2001 touriga nacional para acompanhar uma tábua de queijos e um misto de doces e frutas laminadas.
Outra coisa, o tinto em causa era o Herdade do Arrepiado Velho.
Serviço profissional.
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