Fui desafiado por um ilustre utilizador da rede twitter para experimentar a gastronomia da região de Paredes. Como sou um curioso e adoro comer bem, nem hesitei em sair de casa para me aventurar em terras que são para mim totalmente desconhecidas.
Saí do Castelo da Maia em direcção a Paredes com a ajuda do google maps e de um GPS, preparado para encontrar o tão afamado restaurante Galucho! Tínhamos como ponto de referencia a freguesia de Beire e se não fossem os acessos parecerem caminhos de bouça tínhamos chegado mais rapidamente, mas também entendo que a chuva tem esburacado muitas estradas.
Encontramos o restaurante e ficamos de boca aberta a ver a quantidade de carros que existiam na rua, mas olhando para dentro do restaurante só víamos mesas vazias. Decidimos entrar e verificamos que o restaurante opera numa sub cave.
A sala é fraquinha e totalmente desaquada para o tipo de gastronomia que lá servem.
Sentados, e com a lista á frente pedi um espumante Aliança tinto bruto, e qual não foi o meu espanto quando o empregado gritou para dentro do balcão a perguntar a ver se havia... a resposta foi negativa e ele apressou-se a recomendar um espumante de nome Silvoso, eu já estava por tudo e decidi aceita a sugestão.
O vinho espumante foi-nos apresentado da forma que a fotografia mostra. O espumante era extremamente gaseificado e sem alma, sem cheiro, sem nada.
De entrada serviram-nos língua de vaca com grão de bico, orelheira e moelas! Para a refeição escolhemos aquilo que eles chamam a "panela da avó" que não é mais nem menos que uma panela de cobre com um grelha em cima para que se asse a carne em cima da mesa.
A carne é apresentada fatiada muito fina e temperada apenas com sal, não estava má mas não trouxe novidade nenhuma ao meu panorama gastronómico, o problema era o cheiro a fumo e a comida que tresandava dentro do restaurante. Imaginem uma cave, sem exaustão de fumos e onde os pratos servidos são carnes assadas na pedra e em grelhas em cima das mesas, o fumo era muito e os cheiros davam cabo de qualquer banho.
Não pedimos sobremesa, e tentamos sair rapidamente do restaurante e na saída deparo com este cachecol !!!
Aproveito para deixar um conselho ao dono do restaurante, para sempre que ele vá a Fátima que reze muito, mas mesmo muito para que a ASAE não lhe entre pela porta dentro e lhe feche o restaurante.
7 comentários:
oh pah: parti me a rir com esta tua aventura!!!tu bem sabes que eu normalmente nunca condeno ah partida uma ciencia que desconheço... mas em paredes tavas ah espera de que??
Tenho de concordar que o pormenor do cachecol está maravilhoso, com os garrafões a compor o ramalhete, muito bom :)
Não tens jeito nenhum para criticar seja o que for ,deves ser cego nesse restaurante há exaustão de fumos.
Será que há tanta gente com mau gosto ,por isso e que esse restaurante ta sempre cheiro.
Num Restaurante cheira a comida, numa padaria querias que cheirasse a ferro fundido.
Sou grande admirador de esse restaurante que criticas.
Sérgio Valongo
o galucho é bom para aquelas gentes tipo grunhos...
E também é bom para gente anónima que assina com o nome ao final. Outra coisa muito boa: se um dia há um incêndio e "ta sempre cheio", quero ver qual será o número de pessoas que, ao sair do hospital, voltam lá para jantar. Além disso, naquela zona, o galucho deve ser considerado um luxo - vivam as boas tasquinhas de Paredes que servem pregos, bifanas e minis.
Como infelizmente para alguns comensais o comer bem tem que ser em locais de grande fineza e apresentação.
O aspecto do Galucho pode não ser dos melhores mas em questão de refeições são autenticos manjares para apreciadores.
Este "expert" teve em primeiro o azar provavel de escolher o dia errado, azar nas entradas que costumam ser muitas e variadas, apenas provou a Panelinha da Avó, (é este o termo correcto), mas nem sequer provou o bacalhau no forno ou a posta na pedra, autenticos manjares, bem como outros que têm por lá.
Mais, para o que desdenhou esta casa, é a única que conheço que em caso festivo, como um aniversário, oferece o bolo e o espumante sem qualquer adição á conta.
Não se pode agradar a gregos e a troianos, mas convém também não denegrir uma casa só porque não nos agrada.
O que não serve para mim pode servir para os outros.
Caro SR José Mendes:
Tem noção que o restaurante em causa fica numa cave com pouca exaustão?
Tem noção da apresentação do vinho que me foi servido?
Acha que por a casa oferecer bolo no dia de aniversario faz dela uma melhor casa?
Eu apenas expressei a minha opinião de uma experiência que vivi, a panelinha da avó estava boa, mas não deixa de ser carne grelhada assada pelo cliente.
Mais uma vez lhe digo que limitei-me a expressar a minha opinião e não denegri a cas, nem escrevi nenhuma mentira, vale o que vale.
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