quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Conheci o Eugénio Queirós no tempo da blogosfera pura e dura, ele escrevia um blog de nome bola na área que eu lia religiosamente. Ele nasceu em Matosinhos,e sempre o conheci como jornalista embora agora ele seja licenciado em Arqueologia pela Faculdade de Letras do Porto. Nunca soube qual a sua preferência clubistica nem nunca me interessou.Ele diz que é pai de uma sportinguista, E eu digo que ele é um amante de um bom Alvarinho.
Pedi-lhe um texto onde o denominador comum fosse o vinho Alvarinho, aqui está ele :

Tive uma experiência, digamos, exaltante com o vinho da casta alvarinho.
Precisamente num dos seus santuários: a Quinta da Brejoeira. Curiosamente, a prova dos alvarinhos daquele solar aconteceu à hora do pequeno almoço.
Éramos um grupo de jornalistas, ali presentes para fazer a cobertura de um jogo do FC Porto com o Monção. A câmara local forneceu-nos transporte desde o Porto, num mini-bus, o que, já se vai ver a seguir, acabou por dar muito jeito. Do que me lembro é apenas de comprovar a capacidade do alvarinho para ser bebido em qualquer altura.
Também me lembro de ter conseguido parar, a tempo de chegar à hora do jogo um pouco menos tonto. O mesmo não aconteceu com alguns dos meus colegas. Situação apenas agravada pelo facto de após o jogo nos ter sido oferecido um jantar, regado com...alvarinho. A noite, recordo também, estava fresca.
Recordo bem isso pois logo à saída de Monção era tal a animação no autocarro que alguém decidiu usar o martelo e partir o vidro das emergências.
A viagem para o Porto foi feita, pois, numa espécie de descapotável. Não me perguntem que alvarinhos bebi. Só posso dizer que gostei de todos. Muito.
E que no dia seguinte acordei constipado...

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